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Festa de Nossa Senhora Aparecida, Padroeira e Rainha do Brasil

Celebrando com júbilo a Festa de Nossa Senhora Aparecida, Padroeira e Rainha do Brasil, conheçamos um pouco de sua história, rodeada de milagres e favores espirituais.
Tempo Estimado de Leitura: 6 minutos

Festa de Nossa Senhora Aparecida, Padroeira e Rainha do Brasil

Celebrando com júbilo a Festa de Nossa Senhora Aparecida, Padroeira e Rainha do Brasil, conheçamos um pouco de sua história, rodeada de milagres e favores espirituais.
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Desde o descobrimento do Brasil, cultiva-se aqui a devoção a Nossa Senhora.

Os portugueses descobridores do país tinham-na aprendido e usado desde a infância; os primeiros missionários recomendavam e propagavam-na. Onde se fundavam cidades, construíam-se igrejas em honra de Nossa Senhora Aparecida e celebravam-se, com grandes solenidades as suas festas. Foi certamente em recompensa dessa constante devoção que a Virgem Santíssima quis estabelecer no Brasil um centro de sua devoção, um trono de graças, um santuário em nada inferior aos grandes santuários de outros países.

Data de 1717 a origem da romaria de Nossa Senhora Aparecida. Três pescadores, de nome Domingos Garcia, João Alves e Felipe Pedroso, moradores das margens do Rio Paraíba, no município de Guaratinguetá-SP, estavam um dia pescando em suas canoas, sem conseguir, durante longas horas, pegar peixe algum. Lançando João Alves mais uma vez a sua rede na altura do Porto de Itaguaçu, retirou das águas o corpo de uma imagem, mas sem cabeça e, lançando mais abaixo de novo a  rede, colheu também a cabeça. Envolveu-a em um pano e continuou a pesca. Desde aquele momento, foi tão abundante a pescaria, que em poucos lances encheram as canoas e tiveram de suspender o trabalho para não naufragarem. Eram certamente extraordinários esses fatos:  o encontro da imagem (da qual nunca se soube ter sido atirada à água), o encontro da cabeça, a qual naturalmente deveria ser arrastada para mais longe pela correnteza da água, e, além disso, dificilmente poderia ser colhida em rede de pescador; enfim, a pesca abundante que seguiu ao encontro da imagem. Os pescadores limparam, pois, com grande cuidado e respeito a misteriosa figura e, com grande satisfação, verificaram que era uma imagem de Nossa Senhora da Conceição. Colocaram-na no oratório de sua pobre morada e diante dela começaram a fazer suas devoções diárias. 

Não tardou a Virgem Santíssima a mostrar por novos sinais que tinha escolhido essa  imagem para distribuir favores especiais aos seus devotos. Diversas vezes as pessoas que à noite faziam diante dela as suas orações, viam luzes, de repente apagadas, e depois de um pouco reacendidas, sem nenhuma intervenção humana. Logo, já não eram somente os pescadores os que vinham rezar diante da imagem, mas também muitas outras pessoas das vizinhanças. Construiu-se dentro em pouco um oratório e, após alguns anos, com a intervenção do vigário da paróquia, uma capelinha. As graças que Nossa Senhora ali concedia aumentavam e com elas cresceu a concorrência do povo. Impunha-se a construção de uma capela maior, e em lugar mais elevado.  Estava ali perto o Morro dos Coqueiros, o mais vistoso de todos os altos que margeiam o Paraíba. Ali, pois, no cume do morro, foi começada em 1743 a construção de uma capela espaçosa, a qual foi terminada em 1745; no dia 26 de julho, foi benta e celebrou-se nela a primeira Missa. A imagem de Nossa Senhora da Conceição, já então chamada por todos de Aparecida, estava em seu lugar definitivo e o morro que escolheu para fixar sua residência tomou por ela seu nome. 

Aparecida tornou-se desde então conhecida pelos Estados vizinhos e por todo o Brasil. Numerosas caravanas de romeiros vinham, mesmo de grandes distâncias, em viagens penosas de dias e semanas para visitarem Nossa Senhora Aparecida, lhe renderem graças e pedirem proteção. O nome de Nossa Senhora sempre foi no Brasil por todos invocado em momentos de aflição e perigo e sua  devoção é praticada em quase todas as casas. 

A capela de Nossa Senhora Aparecida, ao longo do tempo, foi por diversas vezes reformada, tornou-se igreja, até chegar à atual basílica. A partir de 1894, o prelado constatou número insuficiente de sacerdotes e por isso obteve a vinda de religiosos da Congregação Redentorista, que passaram a exercer a direção espiritual da igreja e das romarias. 

Novo progresso trouxe o ano jubilar de 1900, quando, por iniciativa dos bispos do Rio de Janeiro e de São Paulo, foram organizadas peregrinações diocesanas e paroquiais ao Santuário de Nossa Senhora Aparecida. Desde então, além dos romeiros que vem sós ou em pequenos grupos, chegam anualmente em Aparecida numerosas peregrinações, chefiadas pelo respectivo bispo ou vigário, contando com milhares de romeiros, vindos de todos os pontos do Brasil. 

Um grande dia foi para os devotos de Nossa Senhora Aparecida o 08 de setembro de 1904 (Festa da Natividade de Nossa Senhora), em que a imagem foi coroada por ordem do Santo Padre. Assistiram à grande solenidade o Núncio Apostólico e todo o episcopado de diversas regiões do Brasil, além do presidente da República, através de seu representante. Todo o episcopado e o povo fizeram solene consagração a Nossa Senhora Aparecida com entusiásticas ovações a Nossa Senhora no momento de sua coroação.

Depois da coroação, o Santo Padre concedeu ao santuário de Aparecida mais outros favores: Ofício e missa própria de Nossa Senhora  Aparecida, indulgências para os romeiros que vêm em peregrinação ao Santuário. Em 1908 elevou a Igreja de Nossa Senhora à dignidade de Basílica. Por esse motivo, ela foi solenemente sagrada a 5 de setembro de 1909 e no ano seguinte foram nela depositados os ossos de São Vicente Mártir, trazidos de Roma com permissão do Papa. 

Nas festas e no congresso, sempre se manifestou o desejo de que Nossa Senhora Aparecida fosse declarada oficialmente Padroeira do Brasil e o episcopado apresentou esse desejo ao Santo Padre. Acolheu o Papa Pio XI favoravelmente o pedido dos bispos e dos católicos do Brasil e, por Decreto de 16 de julho de 1930, proclamou a Virgem Aparecida Padroeira principal de todo o Brasil.

Em 1967,  ao completarem-se 250 anos da devoção, o Papa Paulo VI ofereceu ao Santuário o Título de “Rosa de Ouro”,  reconhecendo a importância da santa devoção.

Em 04 de julho de 1980, o Papa João Paulo II, em sua histórica visita ao Brasil, consagrou a Basílica de Nossa Senhora Aparecida, em solene missa celebrada, revigorando a devoção à Santa Maria, Mãe de Deus.

No mês de maio de 2004, o Papa João Paulo II concedeu indulgências aos devotos de Nossa Senhora Aparecida, por ocasião das comemorações do centenário da coroação da imagem e proclamação de Nossa Senhora como Padroeira do Brasil. (Leia o documento apostólico clicando aqui)

REFLEXÕES

Seria impossível enunciar e descrever os favores que Nossa Senhora Aparecida já tem concedido aos seus devotos em suas necessidades, muitas vezes mesmo milagrosos, que a todos deixam admirados. Seria igualmente impossível contar os benefícios espirituais que ela tem concedido, pela conversão de pecadores há muito afastados de Deus, pela tranquilidade restituída a muitas consciências e por inúmeras outras graças espirituais. A devoção a Nossa Senhora da Conceição Aparecida, aprovada pela Santa Igreja e confirmada por tantos milagres, é de sumo proveito para todos, e deve ser praticada por todos os habitantes desta terra em que é gloriosa Rainha.

Post Scriptum: Texto original escrito por Dominus Est, disponível em: 12 DE OUTUBRO – DIA DE NOSSA SENHORA APARECIDA | DOMINUS EST (catolicosribeiraopreto.com)

Nota da Edição do Site: A opinião dos articulistas não reflete necessariamente a posição da Sociedade da Santíssima Virgem Maria.

Maria Sempre!

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