O mundo hodierno exalta constantemente as extravagâncias e excentricidades dos artistas. Estes servem de ponta de lança para uma agenda progressista, radical e anticristã. Basta uma rápida pesquisa para notar que as letras e ritmos, as performances e o estilo de vida que a maioria dos artistas levam são completamente opostos às virtudes cristãs.
No recente domingo, dia 05/02, aconteceu em Los Angeles, nos EUA, a cerimônia de premiação do Grammy Awards. O evento reúne artistas da indústria fonográfica indicados em diversas categorias para concorrerem à premiação. E, entre as extravagâncias próprias da ocasião, destacou-se uma performance denominada “Unholy” (“profano” em português), em que os “artistas”, fantasiados de demônios e em meio a grades e labaredas de fogo, dançam e cantam de maneira voluptuosa. Uma cena pavorosa (por assim dizer), que sintetiza bem o espírito mundano da atualidade.
Infelizmente, ocasiões como essas em que o horrendo, o imoral e o próprio demônio são reverenciados e “sacralizados”, já não nos causam mais espanto, afinal, o mundo jaz no maligno e os propagadores do mal e suas excrescências parecem não ter limites. Porém é espantoso ver que muitos que se dizem cristãos acompanham e admiram tais eventos, gastam tempo e dinheiro para assistir a essas aberrações e não veem problema nisso. Aliás, o termo profano (título da música apresentada) nos remete às tantas profanações que acontecem contra Nosso Senhor e Nossa Senhora no mundo e que também não incomodam aos ditos cristãos. Mas os mesmos “rasgam suas vestes” ao verem que seu artista amado não ganhou o prêmio.
É de uma tristeza sem nome ver que os próprios filhos da Igreja veneram os seus inimigos e colaboram para a exaltação do Demônio ao invés de defender e adorar a Nosso Senhor através da sua Igreja. Se procedem assim por malícia, hipocrisia ou ignorância, não cabe a nós julgar, mas cabe sim rezarmos suplicando a Deus a misericórdia e o perdão, e fazer muitos atos de desagravo, pois do contrário, o demônio seguirá sendo o maior premiado.
