São Bernardino de Sena, Pio XII e o Imaculado Coração de Maria

Hoje, na festa do Imaculado Coração de Maria, o site da Sociedade da Santíssima Virgem Maria completa 04 anos. Deus seja louvado! Roguemos à Virgem do Imaculado Coração que abençoe este singelo apostolado. A seguir, um breve histórico sobre as circunstâncias na qual o Papa Pio XII decretou esta festa e um belíssimo sermão de São Bernardino de Sena quanto a este Puríssimo Coração.
Tempo Estimado de Leitura: 4′

São Bernardino de Sena, Pio XII e o Imaculado Coração de Maria

Hoje, na festa do Imaculado Coração de Maria, o site da Sociedade da Santíssima Virgem Maria completa 04 anos. Deus seja louvado! Roguemos à Virgem do Imaculado Coração que abençoe este singelo apostolado. A seguir, um breve histórico sobre as circunstâncias na qual o Papa Pio XII decretou esta festa e um belíssimo sermão de São Bernardino de Sena quanto a este Puríssimo Coração.
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O culto litúrgico, pelo qual se presta a devida honra ao Imaculado Coração da Virgem Maria, e para o qual muitos santos e santas prepararam o caminho, foi aprovado pela Sé Apostólica no início do século XIX, quando o Papa Pio VII instituiu a Festa do Puríssimo Coração da Virgem Maria, para ser piedosamente e santamente celebrada por todas as dioceses e famílias religiosas que a tivessem solicitado; uma festa que o Papa Pio IX logo enriqueceu com seu próprio ofício e missa. Este ardente e desejado culto, nascido no século XIX, e crescendo dia após dia, foi acolhido com benevolência pelo Soberano Pontífice Pio XII, que quis estendê-lo a toda a Igreja, dando a esta festa uma maior solenidade. No ano de 1942, enquanto uma guerra muito cruel oprimia quase toda a terra, este papa, cheio de piedade pelas infinitas provações das populações, por sua piedade e sua confiança na Mãe celeste, confiou ardentemente todo o gênero humano, por uma solene oração, a este dulcíssimo Coração; e estabelece a celebração universal e perpétua de uma festa com Ofício próprio e Missa em honra deste Imaculado Coração (1944).

Acompanhemos o sermão de São Bernardino de Sena (1380 – 1444), já em 5 séculos antes, sobre este puríssimo Coração:

“Que mortal, se não se apoiar na palavra divina, ousará celebrar mais ou menos, com os seus lábios impuros ou mesmo sujos, esta verdadeira Mãe de Deus e dos homens, que Deus Pai, antes de todos os tempos, predestinou permanecer perpetuamente virgem, a quem o Filho escolheu para sua digníssima Mãe, em quem o Espírito Santo preparou a morada de toda a Graça? Com que palavras o pobre homem que sou ousará exaltar os sentimentos tão profundos concebidos por este Coração puríssimo e expressos por esta boca santíssima, quando a língua de todos os Anjos é incapaz de fazê-lo? Pois o Senhor disse: “O homem bom tira coisas boas do bom tesouro do coração”: e também esta palavra pode ser um tesouro. Pode-se conceber, entre os homens simples, alguém melhor que esse, que mereça ser a Mãe de Deus, que por nove meses abrigou o próprio Deus em seu coração e em suas entranhas? Que tesouro melhor do que este próprio amor divino, do qual o Coração da Virgem foi a fornalha ardente?

Deste Coração, então, como da fornalha do fogo divino, a Santíssima Virgem tirou boas palavras, isto é, palavras de caridade muito ardente. Assim como de um vaso cheio de vinho soberano e excelente só pode sair vinho muito bom; ou como de uma fornalha ardente pode sair apenas um fogo ardente; assim, da Mãe de Cristo só poderia vir uma palavra de amor e zelo soberano e soberanamente divino. É próprio de uma amante e uma dama sábia pronunciar palavras poucas em número, mas sólidas e cheias de significado. Assim encontramos no Evangelho, em sete ocasiões, apenas sete palavras, de espantosa sabedoria e força, pronunciadas pela santíssima Mãe de Cristo: assim se mostra misticamente que ela era cheia de graça septiforme. Com o Anjo ela falou apenas duas palavras. Com Santa Izabel mais duas. Com o seu Filho duas também, a primeira vez no templo, a segunda vez no casamento. Com os servos do casamento, apenas uma palavra. E, de qualquer forma, ela falava muito pouco. Mas ela se expandiu ainda mais no louvor a Deus e na ação de graças, quando disse: “A minha alma engrandece o Senhor…” Aí, não é com o homem, mas com Deus que ela falou.

Estas sete palavras ela as pronunciou de acordo com os sete progressos e ações de amor, observando uma progressão e uma ordem admirável: são como sete chamas de seu Coração ardente.”

Fonte: Missal Sanctoral Doméstico, 22/08 – Coração Imaculado da Bem-Aventurada Virgem Maria, lições das matinas quarta, quinta e sexta, disponível em https://www.introibo.fr/22-08-Coeur-Immacule-de-la-Bse

Nota: Tradução do francês de forma eletrônica e ajustes pela edição do site.

Maria Sempre!

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